FRETE GRÁTIS PARA SP - 50% DE DESCONTO NO FRETE PARA REGIÕES SUDESTE E SUL

Escala pantone: o que é, e como utiliza-lá

Você já deve ter ouvido falar na escala Pantone, especialmente se trabalha com design, impressão ou produção de embalagens. Mas será que realmente entende o que ela representa no dia a dia de uma gráfica, ou melhor, no resultado final de uma embalagem?

Aqui na Fraspaper, a gente lida com cores o tempo todo. E não qualquer cor: falamos de tons precisos, padronizados e impactantes, que ajudam as marcas a se destacar nas prateleiras e na memória do consumidor. 

É por isso que o assunto Pantone é tão importante, ele vai muito além de estética. Tem a ver com consistência, identidade visual e profissionalismo.

Neste texto, vou te explicar de forma simples o que é a escala Pantone, como ela funciona e por que ela é essencial para quem trabalha com impressão personalizada, como nós.

O que é a Pantone?

A Pantone é uma empresa americana que desenvolveu um sistema de cores que virou referência no mundo inteiro: o Pantone Matching System, também conhecido pela sigla PMS. O nome pode parecer técnico, mas o conceito é simples e muito útil.

Eles criaram um catálogo de cores em que cada tom recebe um código único. Isso facilita a vida de quem precisa garantir que uma cor seja sempre a mesma, seja impressa numa caixa, num rótulo ou num cartaz.

Imagina só: você escolheu um azul específico para a sua marca e quer que ele apareça igualzinho em todas as embalagens. Com a Pantone, basta informar o número da cor, como Pantone 286 C, por exemplo, e pronto. Quem for imprimir vai saber exatamente o tom que deve usar.

É um jeito prático de evitar confusões como “um azul puxado pro roxo” ou “um vermelho quase vinho”. A Pantone ajuda a transformar cor em padrão, e padrão é sinônimo de qualidade.

Para que serve a escala Pantone?

Tabela de cores da escala pantone
em cima de mesa

A escala Pantone serve para padronizar a comunicação entre quem cria, quem imprime e quem consome. E isso é mais importante do que parece. Quando todos falam a mesma “língua das cores”, fica muito mais fácil manter a identidade visual de uma marca em qualquer tipo de material.

Ela garante que aquele laranja do logotipo fique igual na caixa, no folder, no display da loja ou em qualquer ponto de contato com o cliente. Sem variações, sem surpresas.

Além disso, a escala também ajuda na tomada de decisão. Ter uma paleta organizada por tons e códigos facilita muito na hora de escolher combinações que funcionam bem juntas, que valorizam o produto e chamam a atenção do público certo.

O que é a tabela Pantone?

A tabela Pantone é uma espécie de guia visual de cores. Nela, cada tom é identificado por um código específico, como Pantone 185 C ou Pantone 877 U, que serve como referência internacional para garantir a reprodução exata daquela cor.

Essas tabelas são organizadas em formatos práticos, como leques ou catálogos, e divididas por tipo de acabamento e aplicação. Por exemplo: existem versões específicas para impressão em papel com brilho (coated), papel fosco (uncoated), tecidos, plásticos, entre outros.

Ao usar a tabela Pantone, não há espaço para dúvida ou interpretação subjetiva. Em vez de dizer “um azul escuro puxado pro roxo”, basta informar o código exato da cor desejada. Assim, o resultado final da impressão será fiel ao projeto original.

Esse padrão ajuda a evitar surpresas no momento da produção e garante consistência visual, o que é essencial quando se trata da identidade de uma marca.

Como é formada a escala de cores Pantone?

A escala Pantone é formada a partir de cores base que, quando misturadas em proporções específicas, geram uma enorme variedade de tons. É como uma receita: cada cor Pantone tem uma fórmula exata, com quantidades precisas de pigmentos.

Atualmente, o sistema utiliza 13 pigmentos principais, mais o preto, para criar mais de 1.800 cores diferentes. Cada uma dessas combinações recebe um código exclusivo, que é registrado na tabela Pantone e pode ser reproduzido de forma idêntica em diferentes lugares.

Além das cores sólidas mais conhecidas, a escala também inclui variações metálicas, fluorescentes e pastéis, pensadas para aplicações especiais, como embalagens de alto impacto, produtos premium ou campanhas promocionais.

Outro ponto importante é o acabamento. Uma mesma cor Pantone pode ter aparência diferente dependendo do material onde é aplicada. Por isso, existem versões para papel couché (coated), papel offset (uncoated), tecidos, plásticos e outros suportes.

O segredo da Pantone está justamente nessa precisão combinada à versatilidade. Não importa onde ou como a cor vai aparecer, ela pode ser reproduzida com fidelidade.

Qual a diferença entre Pantone e CMYK?

Antes de decidir qual sistema usar na sua impressão, é importante entender as particularidades de cada um. Pantone e CMYK são tecnologias diferentes, com aplicações distintas e impactos diretos no resultado final. Vamos explorar essas diferenças:

Sistema de mistura

Enquanto o sistema Pantone utiliza pigmentos específicos misturados de forma exata para criar cada cor, o CMYK funciona com a sobreposição de quatro cores básicas: ciano, magenta, amarelo e preto. No Pantone, a mistura é feita antes da impressão. No CMYK, ela acontece durante o processo de impressão, diretamente no papel.

Precisão de cor

A Pantone oferece mais precisão. Cada cor tem sua fórmula registrada, o que permite uma reprodução mais fiel, sem surpresas. Já no CMYK, a mesma cor pode variar conforme o tipo de papel, a impressora ou até a calibragem dos equipamentos.

Gama de cores

O CMYK permite uma grande variedade de cores, mas com limitações, principalmente em tons mais vibrantes e metálicos. A Pantone, por sua vez, disponibiliza uma gama de cores exclusivas, incluindo fluorescentes, pastéis e metálicos, que não podem ser reproduzidas com exatidão no CMYK.

Aplicações mais comuns

O CMYK é muito utilizado em materiais promocionais do dia a dia, como folhetos, revistas e catálogos. Já o Pantone é a escolha certa quando a consistência da cor é fundamental, como em embalagens personalizadas, logotipos e materiais institucionais.

Custo

Imprimir em Pantone tende a ser mais caro, porque exige tintas especiais e, muitas vezes, processos separados. Ainda assim, quando a fidelidade da cor é prioridade, o Pantone compensa, principalmente para marcas que prezam pela apresentação impecável.

Quais são os principais tipos de escalas Pantone?

Mulher mexendo em escala pantone

A Pantone organiza suas cores em diferentes escalas, pensadas para usos específicos. Cada escala atende a um tipo de material ou acabamento, e entender essas diferenças é essencial para garantir o resultado desejado.

Pantone Solid Coated e Uncoated

Essas são as escalas mais utilizadas na indústria gráfica. A versão Coated é voltada para papéis com revestimento, como o couché, que tem acabamento mais brilhoso. Já a Uncoated é pensada para papéis sem revestimento, como o offset, que absorvem mais tinta e têm acabamento fosco.

Pantone Metallics

Essa escala reúne cores com efeitos metálicos, ideais para projetos que precisam de brilho e sofisticação. É muito usada em embalagens de produtos premium, convites especiais e materiais promocionais que exigem impacto visual.

Pantone Pastels & Neons

Aqui estão os tons suaves e os fluorescentes. A escala Pastels traz cores delicadas e elegantes, enquanto a Neons oferece cores vibrantes e intensas, perfeitas para destacar elementos visuais.

Pantone Fashion, Home + Interiors

Voltada para o universo do design de interiores, moda e decoração. Essa escala foi desenvolvida para aplicação em tecidos, plásticos, cerâmica e outros materiais não impressos, trazendo uma gama ampla de cores adaptadas a diferentes texturas.

Como usar a escala Pantone na criação de embalagens?

Aplicar a escala Pantone no desenvolvimento de embalagens é uma maneira eficaz de garantir padronização visual, principalmente quando se trabalha com produção em grande escala ou com fornecedores diferentes.

Comece escolhendo as cores principais da marca

O primeiro passo é identificar quais cores representam sua marca ou produto. Se essas cores já forem definidas em Pantone, ótimo. Caso contrário, é importante convertê-las para o código correspondente mais próximo, sempre com o apoio de uma tabela física, já que a visualização digital pode enganar.

Defina a aplicação e o material

A escolha da escala Pantone ideal depende do material da embalagem. Por exemplo: papel cartão couché pede uma referência da escala Coated, enquanto papéis foscos exigem a versão Uncoated. Se for usar acabamentos especiais, como verniz localizado ou laminação, isso também pode influenciar no resultado final da cor.

Faça testes antes da tiragem final

Mesmo com a precisão do sistema Pantone, sempre vale a pena realizar uma prova de cor antes da produção completa. Isso evita surpresas e garante que o visual esteja de acordo com a expectativa, especialmente se a embalagem faz parte da identidade de um lançamento ou campanha.

Padronize para o futuro

Ao usar Pantone, você cria um padrão que pode ser repetido em diferentes tiragens, sem alteração de tonalidade. Isso é fundamental para manter a consistência da sua marca ao longo do tempo, mesmo que a produção mude de gráfica ou fornecedor.

Quando a cor faz toda a diferença

Trabalhar com a escala Pantone é mais do que uma escolha estética. É uma decisão estratégica que impacta diretamente na qualidade, consistência e profissionalismo da comunicação visual de uma marca.

Quando falamos de embalagens, esse cuidado com a cor pode ser o detalhe que transforma um produto comum em uma experiência memorável. 

E, como vimos ao longo do conteúdo, entender o que é a Pantone, como funciona a sua tabela de cores e de que forma ela se diferencia do CMYK ajuda a tomar decisões mais seguras e eficientes durante todo o processo de criação.

Se a sua marca preza por identidade visual forte, usar o sistema Pantone é um passo natural para garantir mais precisão e confiança em cada material impresso.

BLOG FRASPAPER